Amanhã, dia 30, está prevista a votação que pode regulamentar o plantio de cannabis no Brasil. O tema, que já movimenta debates em diferentes setores, representa não apenas uma questão de saúde pública, mas também uma oportunidade econômica e ambiental de grande impacto.
Por que faz sentido produzir no Brasil?
O país tem tudo para se tornar referência mundial nessa cadeia produtiva. Veja três razões principais:
1- Produção local é mais inteligente
Hoje, boa parte dos insumos à base de cannabis precisa ser importada, o que encarece tratamentos e dificulta o acesso. O Brasil tem solo fértil, tecnologia agrícola de ponta e condições para produzir em larga escala. Se a regulamentação avançar, essa dependência externa pode ser reduzida drasticamente.
2- Sustentabilidade e regeneração.
A cannabis é ecologicamente viável: além de ser uma planta versátil, pode recuperar solos degradados e contribuir para práticas de agricultura sustentável. Um cultivo que une saúde, inovação e preservação ambiental.
3- Potencial econômico e diversidade de usos.
Muito além do uso medicinal, a cannabis abre portas para setores inteiros da economia. Seu caule pode ser transformado em materiais de construção, tecidos, substitutos do plástico e até biocombustíveis. Cada aplicação significa inovação, empregos e renda para o país.
O papel do Curapro
Instituições como o Curapro reforçam a importância de se discutir o tema com base em ciência, saúde e responsabilidade social. A entidade tem atuado como voz ativa nesse processo, destacando como a regulamentação pode ampliar o acesso de pacientes a tratamentos seguros e eficazes, além de impulsionar o desenvolvimento sustentável no Brasil.
Um futuro que começa agora
Com a possibilidade de regulamentação, o Brasil pode dar um passo histórico: deixar de ser dependente de importações e assumir o protagonismo em um mercado global que cresce ano após ano.
Mais do que um tema polêmico, o cultivo da cannabis é uma oportunidade concreta de unir saúde, sustentabilidade e desenvolvimento econômico. Amanhã, o debate pode se transformar em realidade — e instituições como o CuraPro seguem mostrando o caminho.