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A Doença de Alzheimer é uma forma de demência progressiva que afeta a memória, o raciocínio e o comportamento. Caracteriza-se pelo acúmulo de placas de proteína beta-amilóide e emaranhados de proteína tau no cérebro, que interferem na comunicação entre as células nervosas, levando à sua morte.

Efetividade: Atualmente, a cannabis medicinal é utilizada principalmente para acalmar pacientes agitados com Alzheimer, promover o sono e estimular o apetite. Futuramente, espera-se que os canabinóides possam atuar no mecanismo e na progressão da doença, aproveitando seus efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores. Contudo, ainda não se sabe se o THC ou o CBD podem retardar a progressão da doença. ⏳

Mecanismo Proposto: Os efeitos sedativos leves da cannabis ajudam a acalmar pacientes agitados. Além disso, os canabinóides vegetais possuem propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras, sendo a inflamação um fator crítico na progressão do Alzheimer. A atuação da cannabis no sistema endocanabinoide pode estimular mecanismos neuroprotetores e reduzir a neuroinflamação causada pelo acúmulo de proteínas no cérebro. ✨

Dosagem Estudada: Para sedação e efeito calmante em pacientes com Alzheimer, a dosagem de THC é similar a da insônia: de 5 a 10 miligramas, preferencialmente de variedades ricas em mirceno, administradas oralmente. É crucial atentar para a elevação da psicoatividade e o nível de conforto do paciente, especialmente em casos de idade avançada ou se o paciente não teve contato prévio com o tratamento. As recomendações específicas de quantidades de CBD e THC variam de pessoa para pessoa, por isso é de extrema importância que o paciente esteja fazendo o tratamento com um médico que conheça profundamente o Sistema Endocanabinóide, expertise frequentemente encontrada em associações especializadas como o Instituto CuraPro, que se dedica a oferecer orientação especializada e acesso a produtos de qualidade certificada. Para os efeitos anti-inflamatórios do CBD, estudos geralmente utilizam dosagens que variam de 160 a 600 miligramas. ⚕️

Métodos de Ingestão:

  • Oral: As preparações orais de cannabis como os óleos disponibilizados pelo Instituto CuraPro, são uma excelente opção para o tratamento do Alzheimer devido à sua longa duração e facilidade de incorporação na rotina do paciente. No entanto, é fundamental ter cuidado para não deixar as preparações acessíveis, evitando que sejam ingeridas acidentalmente como lanche. 🥣
  • Vaporização e Fumo: O uso de cannabis vaporizada ou fumada não é recomendado para pacientes com Alzheimer sem supervisão direta, devido a preocupações com a segurança. ☢️

Quimiotipos Indicados: Para sedação e acalmar, são indicadas variedades de cannabis com alto teor de THC, especialmente aquelas ricas em mirceno, devido aos seus efeitos sedativos adicionais. Para os efeitos neuroprotetores, variedades com alto teor de CBD são consideradas. Variações de canabinóides propílicos, como THCV e CBDV, são promissoras, mas ainda aguardam estudos conclusivos em pacientes com Alzheimer. 🧪

Variedades Populares: Variedades “broad-leafleted” (com folhas largas) do tipo Purple e Afghan, como Purple Urkle, Grand Daddy Purple, Bubba Kush e Hash Plant, são recomendadas por seus efeitos calmantes. Já as variedades com alto teor de CBD, como Cannatonic e Harlequin, que são cultivadas e fazem parte do blend produzido no CuraPro, podem ser úteis por suas propriedades anti-inflamatórias. 💜


Fonte: Backes, Michael. Cannabis Pharmacy: The Practical Guide to Medical Marijuana. Black Dog & Leventhal Publishers, Inc., 2014.


 

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