A cannabis medicinal é cada vez mais utilizada para abordar uma variedade de questões médicas em pacientes idosos. No entanto, o uso de cannabis nesta população ainda é um tópico controverso, devido, em parte, às experiências divergentes com a substância e à falta de sistemas formais de acesso à cannabis medicinal em muitos lugares.
Efetividade: Um dos principais desafios para o uso eficaz da cannabis em pacientes idosos é a educação. As expectativas devem ser alinhadas a resultados realistas, com uma avaliação franca dos potenciais efeitos colaterais e como evitá-los. Embora não haja razão para dramatizar excessivamente a probabilidade ou a gravidade dos efeitos colaterais de canabinóides psicoativos, o paciente idoso deve estar preparado para experimentar algum grau de efeitos secundários. O cuidado e a atenção humanizada são valores fundamentais no Instituto CuraPro para com estes pacientes.🥸
Mecanismo Proposto: A cannabis contém uma variedade de constituintes farmacologicamente interessantes no tratamento de sintomas associados ao envelhecimento, especialmente porque muitos desses compostos são analgésicos, anti-inflamatórios, regulam o apetite e elevam o humor. O sistema endocanabinóide está intimamente ligado a muitas funções que podem declinar com a idade. 🔬
Dosagem Estudada: A dosagem em pacientes idosos, sem experiência prévia com cannabis, pode ser desafiadora e deve ser manejada de forma cuidadosa e conservadora. Muitos dos efeitos psicoativos da cannabis medicinal podem ser alarmantes para um paciente idoso. É de extrema importância que o paciente esteja fazendo o tratamento com um médico que conheça profundamente o Sistema Endocanabinoide. O que um usuário regular de cannabis pode considerar “euforia” é frequentemente descrito por pacientes idosos e inexperientes como “tontura” ou “vertigem”. É também importante evitar interações medicamentosas com outros remédios que o paciente idoso possa estar tomando. A redução de qualquer medicação opiácea pode ser recomendada, pois os canabinóides tendem a aumentar a eficácia dos opiáceos. Para medicamentos à base de THC, comece com uma dose de 2 a 2.5 miligramas (ligeiramente abaixo do limiar de psicoatividade) duas vezes ao dia (almoço e jantar) e aumente gradualmente em poucos miligramas por dia até alcançar um equilíbrio entre o efeito medicinal e níveis toleráveis de psicoatividade. ⚕️
Métodos de Ingestão:
- Oral: A ingestão oral é provavelmente o método mais seguro. A absorção oral é mais lenta e menos previsível do que a inalação, mas proporciona efeitos mais prolongados, o que pode ser benéfico para a gestão de sintomas crônicos ao longo do dia ou da noite. O Instituto CuraPro disponibiliza óleos em diversas concentrações, que são ideais para essa forma de administração controlada e segura para idosos. 🥣
- Vaporização e Fumo: Muitos pacientes idosos preferem o rápido início de ação e a facilidade de titulação da dose que acompanham a cannabis vaporizada e fumada. Compreender como os constituintes da cannabis são vaporizados sequencialmente (de acordo com o ponto de ebulição) ajuda o paciente a obter uma dose completa e previsível. 🌬️
- Tópica: Para artrite e condições de pele, cremes de THC, CBD e combinações são cada vez mais populares entre os pacientes. As pomadas do Instituto CuraPro são desenvolvidas com foco no alívio localizado e no bem-estar geral. ✨
Quimiotipos Indicados: Variedades à base de THC e CBD são recomendadas. Tipicamente, variedades relaxantes dominantes em mirceno são mais bem toleradas do que variedades estimulantes ricas em beta-cariofileno e limoneno.
Variedades Populares: Variedades funcionais de folhas largas com níveis moderados de THC, como Bubba Kush, são mais fáceis de titular para pacientes idosos quando vaporizadas ou fumadas. Híbridos ricos em mirceno e de folhas estreitas, como Trainwreck ou Pincher Creek, também são boas opções para dor diurna, estimulação do apetite e elevação do humor. 🌿
Fonte: Backes, Michael. Cannabis Pharmacy: The Practical Guide to Medical Marijuana. Black Dog & Leventhal Publishers, Inc., 2014.
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